3 semanas atrás
Bandeira verde: conta de luz fica mais barata em todo o Brasil no mês de dezembro
Após ficar amarela em novembro, a bandeira tarifária da conta de luz voltou a ser verde em dezembro, contribuindo com um pouco de alívio para o bolso do consumidor.
Com isso, um valor extra não será cobrado nas contas de energia elétrica deste mês, que teve início no domingo (1º). A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) atribuiu a decisão “às boas condições de geração de energia hidrelétrica, com custo menor de produção”.
“Após a vigência da bandeira amarela em novembro, a expressiva melhora das condições de geração de energia no país permitiu a mudança para a bandeira verde em dezembro, deixando-se de cobrar o adicional de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos”, explica em nota.
A Aneel ainda esclarece que o período chuvoso mais intenso “favoreceu a geração de energia hidrelétrica, com custo de geração inferior ao de fontes termelétricas”, que são acionadas quando os níveis dos reservatórios estão baixos.
A bandeira ficou verde de abril de 2022 até julho de 2024, quando foi interrompida com o anúncio da bandeira amarela, seguida da bandeira verde em agosto, vermelha, patamar 1, em setembro, vermelha, patamar 2, em outubro, e amarela em novembro.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar, aos consumidores, os custos da geração de energia no Brasil. Ele reflete o custo variável da produção de energia, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.
Confira o que significa cada cor e quanto custa:
Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;
Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,01885 para cada kWh consumidos;
Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04463 para cada kWh consumido;
Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,07877 para cada kWh consumido.
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