CNA apresenta propostas para Plano Safra e cobra aumento do seguro rural

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) entregou ao governo um extenso documento composto por dez pontos essenciais para orientar o Plano Safra 2024/2025.

O presidente da CNA, João Martins, foi o responsável por apresentar o documento ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. O conteúdo aborda questões como a ampliação dos recursos disponíveis para financiamento e do montante destinado ao seguro rural, priorizando também as linhas de investimento. Além disso, propõe a regulamentação da lei que estabeleceu o Fundo de Catástrofe e o estímulo ao mercado de capitais, entre outros aspectos relevantes.

De acordo com as projeções da CNA, há uma expectativa de queda na produção para a safra 2023/2024, atribuída aos problemas climáticos enfrentados e à diminuição dos preços internacionais. A entidade destaca que essa diminuição na produtividade já está sendo observada em várias cadeias produtivas, com impacto significativo sobre a soja e o milho, os principais produtos agrícolas do país.

Por isso, uma das demandas prioritárias é assegurar um acréscimo de R$ 2,1 bilhões para o seguro rural em 2024, totalizando assim R$ 3 bilhões, e um orçamento de R$ 4 bilhões para esse fim em 2025. A CNA ressalta a importância crucial do seguro rural como uma ferramenta essencial para mitigar os riscos inerentes à atividade agrícola, especialmente em um contexto de desafios climáticos e margens de lucro estreitas. No entanto, alerta para a insuficiência de recursos destinados à subvenção do prêmio do seguro rural, o que coloca em perigo a estabilidade financeira dos produtores.

Segundo a Confederação, durante o último ano, a agropecuária brasileira enfrentou dificuldades devido à escassez de recursos para subsidiar o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), resultando em um segundo ano consecutivo de redução na área coberta, após o recorde alcançado em 2021.