Como o protetor solar protege a pele dos danos causados pela radiação? A ciência e a medicina explicam

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A pele é o maior órgão do corpo humano e a primeira linha de defesa contra agentes externos, incluindo a radiação solar. A exposição aos raios UV (ultravioleta) pode causar danos imediatos e cumulativos, desde queimaduras até o aumento do risco de câncer de pele. É nesse contexto que o protetor solar se torna essencial, oferecendo uma barreira para minimizar os impactos nocivos da radiação.

O filtro solar é um agente químico que absorve ou reflete a radiação UV. Filtros químicos absorvem a radiação e a transformam em calor, enquanto filtros físicos formam uma barreira refletora. Filtros biológicos atuam como antioxidantes, reduzindo os danos dos radicais livres.

O protetor solar é um produto dermocosmético que combina vários filtros solares. Ele pode incluir ingredientes que promovem hidratação, antioxidantes e outros ativos benéficos para a pele, sendo classificado como medicamento em algumas regulamentações devido à sua importância na prevenção de doenças como o câncer de pele.

A radiação solar é composta por raios UVA, UVB e UVC, sendo os UVA e UVB os que alcançam a superfície da Terra. O protetor solar age absorvendo a radiação UV com filtros químicos ou refletindo-a com filtros físicos, evitando que a radiação penetre profundamente na pele e cause danos ao DNA celular.

O Fator de Proteção Solar (FPS) indica o nível de proteção contra os raios UVB. Por exemplo, um protetor com FPS 30 bloqueia cerca de 96,7% dos raios UVB, enquanto um FPS 50 bloqueia até 98%. Para atingir essa eficácia, é essencial aplicar o produto em quantidade suficiente e reaplicá-lo a cada duas horas ou após contato com água ou suor.

Assim, o uso correto do protetor solar é fundamental para proteger a pele dos danos causados pela radiação ultravioleta, mantendo a saúde e prevenindo doenças graves como o câncer de pele.

Proteção e cuidados adicionais

O protetor solar é essencial não apenas para prevenir queimaduras solares e câncer de pele, mas também para minimizar outros danos como fotoenvelhecimento e hiperpigmentação. Sua formulação pode incluir antioxidantes que combatem os radicais livres gerados pela exposição ao sol. Bronzear a pele não faz bem à saúde, pois o bronzeamento é um sinal de dano causado pela radiação UV.

O melhor protetor solar é aquele com FPS 30 ou superior e PPD acima de 20 ou 30, garantindo proteção contra raios UVA e UVB. Não há necessidade de usar protetor solar à noite, já que não há exposição à radiação solar. Quanto à luz azul, ainda não há comprovação científica suficiente de que ela cause danos significativos à pele, embora o protetor solar possa oferecer alguma proteção.

Para garantir a máxima eficácia do protetor solar, é importante aplicar a quantidade correta (cerca de 2 mg por cm² de pele), reaplicá-lo a cada duas horas ou após nadar, suar ou secar-se com toalha, e cobrir todas as áreas do corpo, incluindo orelhas, pés, nuca e mãos. Além disso, roupas com proteção UV, chapéus e óculos de sol são aliados importantes.

A ciência e a medicina continuam a destacar a importância do protetor solar como uma ferramenta indispensável para proteger a pele. Compreender como ele funciona permite seu uso eficaz, assegurando que sua pele permaneça saudável e protegida ao longo da vida.