4h atrás
Em Mato Grosso do Sul, 13º de quase metade da população vai para o pagamento de contas.
Levantamento sazonal feito pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio - MS (IPF-MS), com foco nas movimentações das festas de fim de ano mostram que, em Mato Grosso do Sul, quase metade da população que recebe 13º deve direcionar esse salário extra para o pagamento de contas.
Por meio de entrevista em ponto de fluxo, a pesquisa entrevistou um total de 1.981 entre os dias 04 a 12 deste mês de novembro, ouvindo sul-mato-grossenses que moram nos seguintes municípios: Campo Grande, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Bonito, Corumbá, Ladário eTrês Lagoas.
Conforme levantamento, 44,27% devem ser pagos com o 13º salário e 55,73% indicaram não receber esse dinheiro "extra", mostrando ainda que seja para os débitos do começo do ano ou que já venceram, quase metade (46,63%) deve direcionar os valores para as contas. A grande maioria (27,48%) entre os que recebem o 13º indicaram que vão usar esse salário para o pagamento das contas que ainda vão vencer.
Mais abaixo, 10,83% aponta que o 13º salário deve ir para as dívidas atrasadas, enquanto 8,32% indica que esse recurso vai para as tradicionais contas de início de ano, como os impostos sobre as propriedades Predial e Territorial Urbana (IPTU) e de Veículos Automotores (IPVA).
Fora esse grupo, o ranking percentual de destino do 13º aparece com:
13,34% - Poupar/guardar o recurso
11,63% - Comprar móvel/eletrodoméstico/eletrônico
10,03% - Não decidiu ainda
Conforme o levantamento da Fecomércio, a expectativa com as festividades de fim de ano é que o Estado movimente R$ 1,27 bilhão na economia local, com o natal responsável por R$ 837 milhões. Para a tradicional data do "bom velhinho", os gastos previstos estão estimados em R$ 414,8 milhões para presentes e R$ 422,6 milhões para comemorações, com outros R$ 434 milhões destinados ao Ano Novo.
No panorama do Estado, o percentual dos que comemorarão a data saltou de 54,67% para 83,49%, enquanto que, entre os que pretendem presentear, o índice foi de 71,83% para 61,23%.
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