Estudo recente demonstra que o cérebro decide quais lembranças manter na mente

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Os neurocientistas têm se dedicado cada vez mais a desvendar os mecanismos subjacentes à formação e retenção de memórias no cérebro humano. Um estudo recente, conduzido por pesquisadores da Escola de Medicina Grossman da Universidade de Nova York em colaboração com o Instituto de Inteligência Artificial de Quebec, proporciona insights fascinantes sobre como o cérebro seleciona quais experiências diárias merecem ser armazenadas como memórias duradouras.

Publicado na prestigiada revista Science, o estudo identificou um mecanismo intrigante envolvendo neurônios no hipocampo, uma região crucial para a consolidação da memória. Durante períodos de "ondulações agudas", os neurônios disparam de forma coordenada, criando padrões distintos de atividade neuronal. Essas ondulações desempenham um papel essencial na codificação de informações em memórias duradouras, facilitando a formação de conexões neurais robustas.

A sincronização dos disparos neurais durante esses períodos intensos de atividade neuronal é crucial para uma eficiente consolidação da memória, conectando diferentes regiões do cérebro envolvidas na codificação, armazenamento e recuperação de informações.

Esses padrões neurais são posteriormente reativados e repetidos durante o sono, especificamente durante o estágio conhecido como sono de ondas lentas. Durante esse período, as memórias são revisadas e consolidadas, fortalecendo as conexões neurais associadas às experiências importantes do período de vigília. Esse processo é essencial para a estabilização e retenção de memórias de longo prazo.

*Via Nexperts