3 meses atrás
Federação quer mudar matriz energética nacional
A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) propõe a substituição de fontes de energia elétrica não renováveis por energias renováveis, como hidrelétricas, eólicas, solares e biomassa, até 2030. Essa medida visa reduzir significativamente os custos de energia, impulsionando a competitividade e produtividade do Brasil, além de contribuir para a meta de redução de 53% das emissões de gases de efeito estufa. Durante a Climate Week NYC, o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, apresentou um estudo que demonstra que a energia renovável é, em média, 59,6% mais barata, resultando em uma economia de R$ 30,4 bilhões por ano e uma redução de 20,4% no custo total da energia.
As hidrelétricas têm um papel crucial na economia e no desenvolvimento social das regiões onde estão instaladas. Estima-se que a transição para energias renováveis poderia gerar cerca de 872 mil novos empregos, resultando em uma massa salarial de R$ 29,3 bilhões, equivalente a quatro milhões de benefícios do Bolsa Família. Além disso, a queda no custo da energia pode impulsionar o PIB em 0,95%, beneficiando diretamente as famílias com uma redução nas contas de luz e nos preços de produtos essenciais.
Para que a meta proposta pela FIEMG seja alcançada, são necessárias mudanças na legislação ambiental, incluindo a simplificação do licenciamento para hidrelétricas. A entidade sugere a criação de uma linha de financiamento do BNDES para a construção de usinas de energia renovável e um Fundo de Fomento à Infraestrutura. Como signatário do Acordo de Paris, o Brasil se comprometeu a reduzir suas emissões, e a transição para energias renováveis é fundamental para alcançar essas metas, explorando ainda 70% do potencial hidrelétrico disponível no país.
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