5 meses atrás
Incêndios no pantanal agravam-se devido ao calor e ventos fortes
No Mato Grosso do Sul, o Pantanal enfrenta um aumento significativo nos focos de incêndio devido às condições climáticas severas, combinando forte calor, intensa seca e ventos fortes. Nesta segunda-feira (29), o Corpo de Bombeiros mobilizou equipes para controlar e extinguir as chamas, que, até a semana passada, estavam concentradas na Bolívia.
O fogo cruzou para o território brasileiro, atingindo a área próxima à Serra do Amolar. As equipes de bombeiros estão se deslocando por via aérea, pois a região é de difícil acesso. A base avançada mais próxima é São Lourenço, localizada a cerca de 70 km pelo rio Paraguai. Na semana passada, a equipe realizou uma vistoria presencial na área, que já conta com a atuação da Brigada Alto Pantanal, mantida pelo Instituto Homem Pantaneiro (IHP).
Os esforços também se concentram em quatro focos de incêndio ativos na região do Porto da Manga, na área de adestramento do Rabicho, e nas proximidades das fazendas Tupaceretã e Santa Sofia, situadas na Nhecolândia. Além dessas regiões, outras áreas, como Forte Coimbra, Porto Murtinho e proximidades de Rio Verde, permanecem sob alerta e monitoramento contínuo.
No domingo (28), a temperatura atingiu picos de 35°C, com rajadas de vento de até 43 km/h. A ausência de chuva e a baixa umidade relativa do ar, que se mantém em 20%, criaram um ambiente propício para a rápida propagação do fogo. Essas condições extremas dificultam os esforços de combate aos incêndios.
O combate aos incêndios florestais envolve estratégias coordenadas que vão desde a detecção e resposta rápida até o uso de técnicas de contenção e extinção das chamas. Equipes de bombeiros militares, brigadistas e voluntários enfrentam desafios complexos em diversos terrenos, adaptando suas abordagens conforme as condições encontradas.
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