4 semanas atrás
Meta planeja construir megacabo submarino para evitar tensões geopolíticas
A Meta, gigante da tecnologia, está elaborando um projeto ambicioso para construir uma extensa rede de cabos submarinos com 40 mil quilômetros de extensão. Avaliado em cerca de US$ 10 bilhões (aproximadamente R$ 60 bilhões), o sistema seria de uso exclusivo da empresa e teria como objetivo contornar áreas marcadas por tensões geopolíticas, onde cabos submarinos frequentemente sofrem sabotagens. Entre os pontos evitados estariam o Mar Vermelho, Mar do Sul da China, Egito, Marselha, Cingapura e o Estreito de Malaca.
A rota especulada começaria na costa leste dos Estados Unidos e se estenderia até a costa oeste, passando por hubs de conexão na Índia, África do Sul e Austrália. Segundo o especialista em cabos submarinos Sunil Tagare, que revelou detalhes do plano em outubro, a construção dessa “mãe de todos os cabos submarinos” poderia levar entre cinco e dez anos para ser concluída.
O diferencial do projeto seria sua exclusividade, permitindo à Meta total controle sobre a infraestrutura, priorizando o tráfego para seus serviços, como redes sociais, plataformas de mensagens e inteligência artificial. Atualmente, a empresa já possui participação em 16 redes de cabos submarinos, mas o novo plano marca uma mudança estratégica, aproximando-a de iniciativas semelhantes realizadas por outras big techs, como o Google, que já é proprietário de trechos e co-investidor em dezenas de cabos.
Mais informações sobre a capacidade da rede, a rota detalhada e os objetivos estratégicos devem ser divulgadas pela Meta no início de 2025.
Zuckerberg e Trump: jantar marca início de nova administração
Paralelamente aos planos de infraestrutura, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, participou de um jantar com Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, no resort Mar-a-Lago, na Flórida. Segundo a empresa, o encontro foi uma oportunidade para discutir o futuro da inovação americana. “Mark ficou grato pelo convite e pela oportunidade de se reunir com membros da nova administração”, informou um porta-voz da Meta.
Essa aproximação entre Zuckerberg e a nova gestão pode sinalizar uma tentativa de alinhar a big tech aos planos políticos de Trump, enquanto a Meta avança em projetos de infraestrutura e tecnologia de grande escala.
*fonte: Olhar Digital
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