15h atrás
Para fechar ano mágico no Park, Kalani Konig leva Super Finals em São Paulo
Neste domingo (24), já como campeão brasileiro da modalidade Park de forma antecipada, o skatista catarinense Kalani Konig encerrou a temporada com mais um título do STU National, agora no Super Finals de São Paulo. Das cinco etapas do circuito em 2024, ele ganhou quatro. A pista do Parque Estadual Candido Portinari voltou a ser dominada por ele, de novo o único a fazer parte do “9 Club”.
O nome se dá àquele skatista que consegue atingir uma pontuação na casa dos 9.0 em uma volta de uma competição. Na semifinal de sábado, Kalani foi o único a atingir tal marca, com 90,17, não só se classificando entre os seis finalistas como já garantindo o título de 2024 – pela alta pontuação, bastava chegar à final. Neste domingo, repetiu a dose, desta vez com um 90,96. Após o 4º lugar em Florianópolis, foi campeão em Criciúma, Porto Alegre, Porto Seguro e São Paulo. Aliás, um recorde. Ninguém na história venceu quatro etapas seguidas de STU.
“Acabei nem fazendo tudo que eu queria fazer, mas acertei minha volta de segurança e saí vitorioso. Não encaixei algumas manobras, mas estou feliz pelo meu desempenho. Só tenho a agradecer a todo mundo que veio me prestigiar. Fiquei chateado porque não ganhei na minha casa, em Floripa, daí tive que dar a volta por cima e vencer todas as outras. É um momento muito especial na minha carreira”, desabafou Kalani, de apenas 17 anos.
O que chamou a atenção de alguns foi seu estilo de entrar na pista e fazer manobras radicais de forma tranquila e serena. E daquelas que atingiam uma altura inacreditável no espaço aéreo da capital paulista. Foi quando ele revelou a responsável por isso, sua mãe, Ana Paula, que é professora de Yoga. Segundo Kalani, a prática é fundamental e o ajuda a se acalmar em momentos decisivos e estressantes, além das constantes orientações do pai, Márcio, à beira da pista.
“Devo tudo a eles. Sempre agradeço tudo o que conquisto aos meus pais. Ando desde os meus seis anos e não seria nada no skate sem eles. Infelizmente, minha mãe não pôde vir nesta etapa, mas esse título também é dela, claro. Dedico também ao meu irmão, à minha namorada e a todos meus amigos. Todos têm a sua parcela de culpa neste momento maravilhoso que vivo. Foi um ano fantástico e que venham mais coisas boas por aí”, disse.
Em 2025, inclusive, começa um novo ciclo olímpico, agora rumo aos Jogos de Los Angeles 2028. Kalani não esconde que este já é o seu grande objetivo de vida no skate. Depois de ver Pedro Barros, Luiz Francisco e Pedro Quintas pela TV em Tóquio 2020, e o mesmo Pedro Barros com Augusto Akio e Luigi Cini em Paris 2024, ele já sonha em ser mais um nome a representar o país no maior evento mundial do esporte.
“A partir do ano que vem, meu objetivo principal será os Jogos Olímpicos de Los Angeles, focar nos campeonatos que darão pontuação na corrida olímpica. Quero fazer acontecer. Neste ano, consegui fazer minha primeira final de Mundial (foi oitavo em Roma). Na minha opinião, o Brasil é o melhor país do mundo no skate, só tem monstros e lendas. E eu tenho me dedicado demais para me destacar entre tantos. É treinar e treinar cada vez mais”, finalizou.
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