Plano Nacional da Defesa Civil vai preparar cidadãos para lidar com situações de desastres naturais

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O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes, apresentou o 1º Plano Nacional da Defesa Civil (PNDC) em audiência pública na Câmara dos Deputados, destacando o uso da ciência e tecnologia e a ênfase na prevenção diante de desastres naturais. A entrega do PNDC está prevista para o início do segundo semestre deste ano, visando mudar a abordagem diante de situações de desastres, priorizando a antecipação e a preparação.

O PNDC busca ser um guia para a implementação da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, abrangendo os cinco eixos da gestão de riscos e desastres: prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação. Ele engloba programas, ações e iniciativas para reduzir os riscos e proteger a população brasileira, visando prevenir para poder responder de forma eficaz.

Diante da intensificação das mudanças climáticas, que aumentam a incidência de certos tipos de desastres, o plano inclui ações para mitigar esses impactos. Professora Adriana Leiras, coordenadora do projeto de elaboração do PNDC, destaca que o plano aborda tanto medidas preventivas quanto ações para resposta e recuperação em cenários de desastre, como secas e alagamentos.

Claudia Andreia Bemi, diretora Estadual de Proteção e Defesa Civil de São Paulo, ressalta a importância do PNDC para estruturar a Defesa Civil no país, preparando-a para prevenir desastres e responder de maneira mais eficiente caso ocorram. O plano é essencial para estabelecer diretrizes desde a organização do agente até o planejamento e atendimento diante de situações de emergência.

Coordenado pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC), o PNDC abrange um conjunto de princípios, diretrizes e objetivos para orientar a estratégia de gestão de riscos e desastres em nível federal, estadual, municipal e do Distrito Federal. Ele integra diversas políticas públicas e visa proteger a população de maneira integrada e coordenada, abrangendo áreas como ordenamento territorial, saúde, meio ambiente, educação, entre outras.

*Informações Brasil 61