Quinta fábrica de celulose no Estado gera novo ciclo de oportunidades e crescimento em Inocência

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Quem viaja pela MS-377, no trecho entre Água Clara e Inocência, nota a transformação dos pastos antigos em vastas florestas de eucalipto, evidenciando por que Mato Grosso do Sul é conhecido como o "Vale da Celulose". Este cenário se deve ao Projeto Sucuriú da Arauco Brasil, uma gigante de celulose em desenvolvimento a 50 km de Inocência.

Atualmente, 1.800 trabalhadores estão empenhados na terraplanagem do local, que receberá uma planta industrial com investimento de mais de US$ 4,6 bilhões para produzir 3,5 milhões de toneladas de celulose. A construção da fábrica está prevista para começar no primeiro trimestre de 2025, com operação esperada para o segundo semestre de 2027.

Para sustentar este grande empreendimento, o Governo do Estado investe em diversas obras de infraestrutura, como a construção de um acesso rodoviário à fábrica, a instalação de uma terceira faixa na MS-377 e a pavimentação da MS-316. Está também prevista a construção de um aeroporto em Inocência para facilitar o transporte de cargas.

A população de Inocência, que aumentou de 8.400 para 13 mil moradores, poderá chegar a 32 mil pessoas com o avanço do projeto, que deverá gerar cerca de 14 mil empregos no pico da obra. Esta iniciativa promete impulsionar o desenvolvimento social e econômico da região, aumentando a geração de emprego e renda, bem como a arrecadação de impostos.

Para suprir a crescente demanda por mão de obra qualificada, o Governo do Estado, em parceria com o setor privado, está investindo em programas de qualificação profissional. O Centro Integrado Sesi Senai em Inocência oferece cursos e programas de treinamento, e a Funtrab, em parceria com a prefeitura, está instalando um Sine para auxiliar na captação e encaminhamento de vagas.

Com a chegada da Arauco, o Governo do Estado, juntamente com a empresa e a prefeitura, está elaborando um Plano Estratégico Socioambiental para ordenar o crescimento e garantir que as ações estejam alinhadas às diretrizes ambientais e sociais. A criação deste comitê gestor visa assegurar que a expansão industrial beneficie a comunidade e promova o desenvolvimento sustentável da região.

*Fonte: Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul/SEMADESC